Estudo eletrofisiológico, a cura para as arritmias cardíacas

Coloque-se nessa situação. Você está parado e, do nada, seu coração acelera muito além do normal – “está a mil por hora”. Isso não parece nada confortável não é? Situações assim são muito comuns em algumas pessoas e geralmente vêm acompanhadas de um desconforto, um mal-estar que pode ter consequências como tontura ou até mesmo desmaios.

Conhecida como Arritmia Cardíaca, a alteração no ritmo dos batimentos do coração, de modo geral, não oferece risco de morte, mas o desconforto que gera é muito grande. Até poucos anos atrás, a pessoa que sofria com alguma arritmia tinha apenas o medicamento como forma de tratamento, e devia tomá-lo por toda sua vida. Mas um procedimento chamado ESTUDO ELOTROFISIOLÓGICO traz uma esperança para os pacientes que, na maioria das vezes, são curados por completo da doença.

Esse procedimento, até então, era realizado apenas em grandes centros, como Campo Grande, por exemplo, mas agora já é possível realizá-lo em Dourados, no Hospital da Cassems, o que está devolvendo qualidade de vida para muitas pessoas da região.

Em Dourados, o estudo eletrofisiológico é disponibilizado por dois médicos cardiologistas experientes e muito conceituados pelo trabalho que realizam em uma parceria de sucesso, na capital do Estado, já há alguns anos. De um lado, o Dr. Marcio Prado, responsável pelo setor de arritmias cardíacas e eletro fisiologia cardíaca invasiva do Hospital da Cassems de Dourados. Do outro, o Dr. Edilberto Figueiredo, pioneiro na introdução da arritmologia em Mato Grosso do Sul. “Agora os pacientes não precisam mais se deslocar a outras cidades para a realização desse tipo de tratamento. Conseguimos realizar aqui, um procedimento de alta complexidade não só a pacientes da cidade, mas de toda região da Grande Dourados”, afirma Dr. Marcio Prado.

De acordo com o Dr. Edilberto Figueiredo, o procedimento é considerado simples e dura em torno de duas horas. “Nele introduzimos cateteres no paciente, por via venosa ou arterial. Feito isso, o estudo eletrofisiológico permite detectar qual é a arritmia do paciente e a sua origem. Em certas arritmias realizamos o processo de Ablação por Radiofrequência, onde desativamos o circuito com defeito que causa a arritmia, logo a pessoa não tem mais crises”, explica o médico.

Oferecendo também atendimento ambulatorial, os médicos falam da importância desse novo passo no tratamento de seus pacientes. “Muitas dessas pessoas têm sintomas que prejudicam sua qualidade de vida, podendo ter inclusive síncopes (desmaios). Elas ficam reféns de medicações para o controle do ritmo cardíaco e expostas a efeitos colaterais desagradáveis, muitas vezes, irreversíveis. Com esse tratamento temos uma chance de cura muito grande. Isso é gratificante, uma realização profissional sem igual, pois podemos melhorar muito a vida desses pacientes”, finaliza Dr. Marcio Prado.

No coração existem duas bombas naturais que possuem um sistema elétrico. Esse sistema é responsável pelo ritmo dos batimentos cardíacos. Quando um circuito desse sistema falha, altera o ritmo do batimento cardíaco, deixando os batimentos mais lentos ou mais rápidos. Isso é a arritmia.

A arritmia atinge qualquer faixa etária. Na maioria das vezes não é um problema grave, mas o desconforto que causa é imenso e provoca desassossego em quem sofre com ela. Conheça melhor os dois tipos de arritmias:

Taquicardia: É quando a frequência cardíaca é maior que 100 batimentos por minuto, pois o considerado normal é entre 60 e 90. É considerado anormal quando a alteração ocorre de maneira súbita, independentemente de o paciente estar em atividade física ou em repouso, por exemplo.

Bradicardia: Essa, por sua vez, ocorre quando a frequência cardíaca é menor que 60 batimentos por minuto. É uma situação mais comum em idosos.

Fonte: https://www.revistacorpoemente.com.br/noticias/estudo-eletrofisiologico-a-cura-para-as-arritmias-cardiacas

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